sexta-feira, junho 11, 2010

Um presentinho humilde de Dia dos Namorados à ela!

“Ela era apenas uma simples leitora curiosa em saber quem era a tal escritora do conto que lia.”

Como de costume olhei os visitantes recentes daquele dia quando vi o orkut dela lá. Entrei para retribuir a visita, foi então onde tudo começou... o momento onde minha vida mudou o rumo completamente.

Depois de algumas semanas eu sempre me pegava pensando ou falando dela para uma amiga. Confesso que no início foi estranho, tive medo de estar confundindo tudo, medo de não ter meus sentimentos correspondidos, mas resolvi arriscar. Quando confessei o que eu estava sentindo tive a maior surpresa de todas, ela também estava sentindo o mesmo por mim. Foi algo mágico, tão especial que eu não sabia se ria ou se chorava ou se gritava ao mundo tudo que eu estava sentindo.

Ambas jamais haviam sentido algo parecido por ninguém, se quer sabiam se isso era bom ou ruim. Mas resolvemos arriscar e decidimos descobrir os mistérios que nos rondava juntas.

Sete meses se passaram e durante esses sete meses tanta coisa aconteceu, tanta coisa mudou. Ela mudou a forma de viver completamente, deixou a vida de balada de lado por uma pessoa que se quer nunca viu pessoalmente. Eu? Bom, pra quem não tinha um motivo concreto pelo qual sorrir, passei a ter motivos de sobra.

A única coisa que nos machuca é a distância que nos separa, é crucial ter que dormir sem ela comigo, não poder acordar e olhar para aquele mar azul que são os olhos dela. Mas a distância não é nada diante do nosso sentimento, o amor é mais forte do que qualquer coisa, não há nada que separe dois corações apaixonados, duas almas que foram destinadas a viverem juntas por toda eternidade.

Fazemos tantos planos, casamento, família, onde iremos morar... é tudo tão novo pra mim, nunca falei sobre casamento com ninguém, na verdade eu jamais me imaginei casada. Mais com ela sempre é tudo diferente.

Lembro-me da nossa crise de choro diante a câmera, chorávamos feito criança – eu chorava mais que ela – foi a primeira vez que a vi chorando, creio que foi a primeira vez que ela permitiu que alguém presenciasse aquele momento. Mas logo ela se recompôs e eu? Bom, continuei chorando. Foi um momento de desabafo, eu precisava de um refugio um abraço pra me acalmar, mas eu nada tinha, aliás, eu tinha, tinha ela do outro lado me dando força e dizendo para parar de chorar, porém de nada adiantou.

Os dias passam e cada vez a dor de sua ausência aperta mais e mais, já perdi as contas das noites em que tive insônia pensando nela. Das noites em que o medo tomou conta de mim por alguns instantes me fazendo imaginar coisas ruins, me fazendo perder a esperança de um dia conseguir vê-la, mas logo o pensamento positivo veio e me deu forças. Sempre choro antes de dormir, é a hora que eu encontro comigo mesma. Deparo-me com os pensamentos que vem e vão completamente desorganizados, mais logo sinto uma paz tão grande e adormeço ouvindo as nossas músicas.

Em uma de nossas conversas ela me perguntou se eu terminaria com ela por causa do medo que eu sinto. A princípio fiquei meio chocada com a pergunta, mais é normal, foi uma curiosidade dela que eu respondi seguramente: ‘Prefiro morrer a terminar com você’. Eu não suportaria viver sem ela. O fato é, estou sofrendo sim com essa distância, mais eu sofreria bem mais sem ela, não consigo me imaginar vivendo sem ter ela para cuidar de mim. Sei que nosso dia está chegando, iremos viver juntas por muito tempo sem nada nem ninguém para nos interromper, porque ela é simplesmente a mulher da minha vida e disso, eu tenho certeza.



***


Amor, Feliz Dia dos Namorados!

[Y.G]

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